Crítica: Animais Noturnos
por Marina Mayrinck
Animais Noturnos foi o vencedor do Leão de Prata de Melhor Diretor no Festival de Veneza, além de emplacar três indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante para Aaron Taylor Johnson. Pra mim – e pra muita gente – uma das melhores produções do ano. Escrito e dirigido por Tom Ford, a obra esbanja classe, com uma produção extremamente requintada, valorizada pela fotografia e design de produção mais do que elegantes.
A primeira cena do filme já impressiona – mulheres obesas, de meia-idade, nuas e sorridentes como animadoras de torcida – principalmente se tratando de uma obra de Ford, afinal conhecemos esse nome do mundo da moda, onde só o padrão tem valor. Claro que partindo desse ponto de vista podemos evidenciar a provocação ao mundo fashion, mas Tom vai além disso nesse filme: a crítica vai às pressões sociais e nessa sociedade cheia de regras aborda a dor, a morte e a vingança conduzindo o espectador à uma jornada íntima ao que há de mais sujo no ser humano.
A primeira cena do filme já impressiona – mulheres obesas, de meia-idade, nuas e sorridentes como animadoras de torcida – principalmente se tratando de uma obra de Ford, afinal conhecemos esse nome do mundo da moda, onde só o padrão tem valor. Claro que partindo desse ponto de vista podemos evidenciar a provocação ao mundo fashion, mas Tom vai além disso nesse filme: a crítica vai às pressões sociais e nessa sociedade cheia de regras aborda a dor, a morte e a vingança conduzindo o espectador à uma jornada íntima ao que há de mais sujo no ser humano.
Animais noturnos é uma obra prima pra se devorar com os olhos e que você pode baixar aqui no site. Bom apetite!
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